De Cidade de Deus ao filme O Pagador de Promessas, Brasil já marcou presença no evento diversas vezes A contagem regressiva para o Oscar está quase no fim, e a expectativa em torno de “Ainda estou aqui” só cresce! A produção de Walter Salles disputa três estatuetas: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz. Enquanto aguardamos a grande noite, que tal relembrar as produções brasileiras que já marcaram presença na premiação?
Com “Ainda Estou Aqui”, o Brasil amplia sua presença no Oscar. Além disso, Fernanda Torres revive um marco histórico ao ser indicada 25 anos depois de sua mãe, Fernanda Montenegro, disputar a estatueta de Melhor Atriz por “Central do Brasil”. Confira!
O Pagador de Promessas
Na edição de 1963, O Pagador de Promessas, dirigido por Anselmo Duarte, foi indicado ao Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro (hoje chamada de Melhor Filme Internacional). Considerado um dos grandes clássicos do cinema brasileiro, o longa nunca foi esquecido. A história gira em torno de Zé do Burro (Leonardo Villar), um homem humilde que, ao ver seu burro milagrosamente salvo, faz uma promessa e precisa cumpri-la: carregar uma pesada cruz por cerca de 42 km até Salvador.
Raoni
A coprodução entre Brasil, França e Bélgica foi indicada ao Oscar de Melhor Documentário em 1979. Dirigido por Jean-Pierre Dutilleux e Luiz Carlos Saldanha, o filme retrata a luta do cacique Raoni pela preservação dos territórios indígenas.
O Beijo da Mulher-Aranha
Dirigido pelo argentino naturalizado no Brasil Héctor Babenco, o filme américo-brasileiro, recebeu indicações em quatro categorias no Oscar de 1986: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator e Melhor Roteiro Adaptado. O longa faturou na categoria de Melhor Ator, com o estadunidense William Hurt. No entanto, perdeu a estatueta de Melhor Filme para o drama Entre Dois Amores (Out of Africa).
O Quatrilho
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O filme “O Quatrilho”, dirigido por Fábio Barreto, foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional em 1996. Com um elenco estrelado por Glória Pires, Patrícia Pillar, Bruno Campos e Alexandre Paternost, a trama se desenrola nos anos 1910, em uma comunidade rural do Rio Grande do Sul. A rotina pacata de dois casais é abalada quando sentimentos inesperados surgem entre os quatro.
O Que É Isso, Companheiro?
Baseado no livro homônimo do jornalista Fernando Gabeira, o longa concorreu ao Oscar de Melhor Filme Internacional em 1998. Assim como “Ainda Estou Aqui”, a produção conta com as atuações de Fernanda Torres e Selton Mello, além de Pedro Cardoso e Luiz Fernando Guimarães. O longa retrata a ditadura militar no Brasil, tema que também é abordado em “Ainda Estou Aqui”.
Central do Brasil
Dirigido por Walter Salles, “Central do Brasil” foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, para Fernanda Montenegro. O filme conta a trajetória de Dora, uma ex-professora que passa a escrever cartas para pessoas analfabetas na Central do Brasil. Sua vida ganha um novo rumo quando ela encontra Josué, um menino que perdeu a mãe e agora busca pelo pai, que nunca conheceu.
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Infelizmente, Fernanda Montenegro não faturou a estatueta (na época, Gwyneth Paltrow levou a melhor com Shakespeare Apaixonado). Contudo, 25 anos após sua indicação, Montenegro vibra com o possível Oscar para a sua filha, Fernanda Torres, que já conquistou o Globo de Ouro de Melhor Atriz.
Cidade de Deus
Em 2004, o filme “Cidade de Deus” foi indicado em quatro categorias: Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Fotografia. Apesar de não ter conquistado nenhum prêmio na ocasião, o longa é uma das produções mais aclamadas internacionalmente. A trama retrata a dura realidade da violência nas favelas do Rio de Janeiro.
“Real in Rio” – Melhor Canção Original
“Real in Rio”, de Carlinhos Brown e Sérgio Mendes, concorreu a Melhor Canção Original para o filme Rio em 2012. A música acompanha a chegada de Blu, a ararinha azul vinda de Minnesota (EUA), ao Rio de Janeiro. A canção perdeu para a balada ‘Homem ou Muppet’ (Man or Muppet), de Os Muppets.
Democracia em Vertigem
A indicação mais recente do Brasil ao Oscar ocorreu em 2020, com o documentário da Netflix “Democracia em Vertigem”. Dirigido por Petra Costa, a produção fala sobre a ascensão da extrema-direita no Brasil, destacando o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Na premiação, a produção foi derrotada por “American Factory”, dos Estados Unidos.
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Fonte: Glamour