Pharrell Williams se inspira no interior da Inglaterra para a pré-coleção masculina Louis Vuitton da próxima primavera

Os homens Louis Vuitton passeiam por um jardim inglês, uma surpresa na pré-coleção de primavera-verão 2026 da Maison, cujas primeiras imagens foram divulgadas na sexta-feira, 30 de maio.

Esta a primeira vez que o diretor criativo masculino da Louis Vuitton, Pharrell Williams, nascido nos Estados Unidos, se refugia na Inglaterra rural, misturando casacos de alfaiataria, dandismo urbano e clássicos do campo em uma proposta inovadora.
 
“Por meio dessa alquimia, a genética do cavalheiro campestre atemporal se funde com a do dândi urbano contemporâneo em expressões aceleradas pelo savoir-faire parisiense da Maison”, afirmou a empresa em um comunicado.

Os looks surgem pouco mais de três semanas antes de Pharrell apresentar a sua quarta coleção para a Louis Vuitton, programada para a noite de terça-feira, 24 de junho, dia de abertura da temporada de moda masculina de Paris, que vai até domingo, 29 de junho.
 

Esta nova pré-coleção é dividida em duas partes: a vida ao ar livre no jardim e a diversão em ambientes fechados, em uma histórica mansão campestre. Para o uso ao ar livre, coletes e jaquetas de camurça com supermonogramas e meias de caminhada xadrez brancas combinam com botas de caminhada ou mocassins de sola grossa. Para a noite, os destaques incluem camisas de seda com estampa heráldica, calças e blusas roxas com estampa Príncipe de Gales e blazers microxadrez estilo country combinados com shorts de crepe de lã.

Em vez do marrom queimado e bege claro, característicos da LV, muitas bolsas são apresentadas em verde-escuro e dourado desbotado. Como brincou Gordon Gekko, “As WASPs  [acrônimo do inglês “White, Anglo-Saxon and Protestant] amam animais, mas não suportam pessoas”. E esse amor anglo-saxão por animais se reflete em caixas de transporte para cães com monogramas, coleiras, tigelas de água de cerâmica, casacos para cães e até mesmo uma bolsa com monograma do tamanho de um Pointer de verdade.

“A fusão se materializa na troca cultural de gêneros de vestuário, impulsionada pela ideologia LVERS, que impulsiona o estúdio de prêt-à-porter masculino: a mentalidade de uma comunidade global diversificada, unida pela criatividade, qualidade e discernimento, simbolizados na iconografia da Louis Vuitton”, concluiu a Louis Vuitton.

Uma espécie de Gosford Park para os modernistas do século 21.