A Pré-Sal Petróleo (PPSA) vai leiloar o maior volume de petróleo do pré-sal em certame que será realizado no dia 26 de junho na B3, conforme divulgado na segunda-feira.
A empresa apresentou um pré-edital, que será colocado para consulta pública a partir de quarta-feira. O edital definitivo será divulgado pela PPSA em 16 de maio.
O leilão da PPSA negociará 75,5 milhões de barris de petróleo referentes à parcela da União na produção dos campos de Mero, Búzios, Itapu, Sépia e Bacalhau, prevista para os anos de 2025 e 2026.
É o quinto leilão de petróleo do pré-sal e a primeira vez que a estatal oferta o óleo do campo de Bacalhau para o mercado.
O certame terá oferta de oito lotes, sendo quatro de Mero, três deles com quantidades estimadas de 13 milhões de barris e o quarto, de 15,5 milhões de barris). Um lote é relativo a Búzios (3,5 milhões de barris), um de Itapu (7 milhões de barris), um de Sépia (6,5 milhões de barris) e um de Bacalhau (4 milhões de barris), de acordo com a PPSA.
“Poderão participar do leilão empresas brasileiras de exploração e produção (E&P) ou de refino e empresas brasileiras ou estrangeiras que façam parte de grupo econômico do qual participe empresa de E&P ou de refino”, informa a PPSA, em comunicado. De acordo com a estatal, empresas podem participar individualmente ou em consórcio de até três integrantes.
No contrato de partilha de produção, o Estado brasileiro é proprietário do petróleo e gás natural produzidos em áreas do pré-sal, de modo que as petroleiras atuam como operadoras. A PPSA é a responsável pela gestão de 17 contratos no regime de partilha.
Nos leilões passados e na chamada oferta permanente de partilha (OPP), as petroleiras disputam áreas no pré-sal e o critério para vitória é da oferta à União do excedente em óleo.
Excedente em óleo é a parcela da produção de petróleo e/ou gás natural a ser repartida entre a União e a empresa vencedora, segundo critérios definidos no contrato e o percentual ofertado na rodada.
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Fonte: Valor