Prefeitura de SP encerra contratos com empresas de ônibus suspeitas de ligação com PCC | Política

A Prefeitura de São Paulo vai rescindir os contratos com duas empresas de ônibus, Transwolff e UPBus, investigadas por suspeitas de ligação com integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). O anúncio foi feito em comunicado oficial, nesta quarta-feira (29).

Em dezembro do ano passado, a gestão Ricardo Nunes (MDB) abriu os processos para o rompimento dos contratos com as duas empresas, que, desde o início do ano, eram investigadas pelo Ministério Público de São Paulo. Em abril, a prefeitura decretou intervenção nas duas companhias e em agosto uma auditoria externa foi contratada.

Também em abril, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP, deflagrou a Operação Fim da Linha contra os presidentes das duas empresas. Segundo o MP, a suspeita era que as companhias eram usadas para lavar dinheiro obtido pelo PCC por meio de crimes como tráfico de drogas e roubos.

A prefeitura não fez referência às investigações no comunicado. A nota diz apenas que as defesas apresentadas pela Transwolff e UPBus não foram acolhidas, o que resultará na troca das empresas do sistema de transporte público prestado na capital.

A prefeitura afirma que não haverá interrupção dos serviços. “A equipe técnica e jurídica dará prosseguimento à substituição da Transwolff e da UPBus, apresentando providências necessárias à manutenção do atendimento integral da população”, diz a nota.

Fonte: Valor

Compartilhar esta notícia