quando a ausência de palavras é a resposta » STEAL THE LOOK

O silêncio nas relações vale mais do que qualquer resposta. E não porque escondem segredos ou mistérios profundos, mas porque, muitas vezes, dizem exatamente aquilo que não queríamos escutar.

A gente vive esperando sinais claros: mensagens cheias de vírgulas, pontos de exclamação, respostas com tempo de entrega e emoji no final. Mas a verdade é que, em muitos casos, a própria ausência de palavras já é a resposta. E, quando estamos dispostos a enxergar, ela pode ser a mais honesta de todas.

Isso serve tanto para quem está do outro lado da tela quanto para quem segura o celular na mão, esperando uma notificação que nunca chega. É duro admitir, mas às vezes a ausência fala — e a gente é que insiste em não querer ouvir.

Hoje, quando as relações se resumem a trocas de mensagens, coraçõezinhos nos stories e reações automáticas, parece que desaprendemos a sustentar o olhar, a presença, o tempo real. Trocar palavras virou um esforço e, em vez disso, nos contentamos com migalhas digitais.

“Ele curtiu meu story… isso deve significar alguma coisa, né?”
Será? Será mesmo?

Mulher em pijama lendo silenciosamente em uma cadeira estofada, com quadros na parede ao fundo. Ilustrando o silêncio nas relações.

Foto: @bilanenco (Reprodução/Instagram)

A verdade é que a gente anda romantizando o quase. Fazendo projeções sobre o que não foi dito. Se iludindo com gestos mínimos e chamando de demonstração de afeto o que, no fundo, é só ausência de compromisso. Como se estivéssemos com tanta fome de atenção que confundimos migalhas com banquetes.

Mas nem todo retorno é afeto. Nem todo sumiço é desinteresse. Às vezes, o silêncio é só silêncio mesmo — e, em outras, é tudo o que a gente precisa para, finalmente, entender.

Quem quer estar, se faz presente. Quem quer falar, encontra palavra. Quem sente, demonstra. De forma simples, direta, clara. O resto… bem, o resto é ruído. Ou ilusão.

E talvez a maturidade emocional venha justamente quando a gente aprende a ouvir o silêncio — e, mais ainda, quando aprende a não implorar por barulhos que não nos pertencem.

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Fonte: Steal the Look

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