Já abriu a aba Explorar no seu Instagram ou rolou o TikTok depois de conversar ou pesquisar sobre procedimentos estéticos em alta com alguém? Faça o teste e repare na quantidade de conteúdos que vão aparecer pra você, porque o assunto está bombando. Segundo estudo encomendado pelo Grupo MedSystems com mais de mil pessoas, 84% planejam reservar um horário para intervenções e tratamentos, de lasers a injetáveis, ao longo de 2025.
E esse entusiasmo não surgiu do nada, claro. Depois da pandemia, 73% dos brasileiros passaram a cuidar mais da pele, e gostaram: 97% não pretendem mais largar a sua rotina de skincare. Aquele momento de autocuidado, que era tão importante para nos ajudar a manter a sanidade durante a incerteza dos tempos de Covid-19, continua se fazendo necessário.
Mas a verdade é que o preço da beleza hoje vai muito além de hidratantes, séruns e máscaras faciais. A conta inclui equipamentos high-tech e outros também.
Foto: Dr Ewoma (Reprodução/Instagram)
mais do que skincare
Do sérum ao consultório, o skincare diário abriu caminho para soluções mais potentes. Hoje, quase 45% dos brasileiros já testaram tecnologias como lasers e ultrassons, enquanto 26% se aventuraram nos injetáveis. E a famosa toxina botulínica lidera entre esses últimos, sendo querida por 23%.
No quesito tech, o ultrassom micro e macrofocado Ultraformer — que nós testamos e contamos a nossa experiência aqui — é o favorito, sendo citado por 28% dos entrevistados do estudo. Não sabe o que é o Ultraformer? A gente explica: é um ultrassom de alta intensidade que aquece camadas profundas da pele para estimular colágeno e provocar efeito lifting sem cirurgia.
Na sequência, vem o laser fracionado Lavieen, também apelidado de “BB Laser”, que é capaz de promover uma descamação suave que uniformiza tom, textura e manchas da pele.
Foto: @laraaceliaa (Reprodução/Instagram)
parcelado ou à vista?
Aí chega a pergunta que todo mundo deve estar se fazendo agora: tá, mas quanto custa todo esse investimento em procedimentos estéticos em alta? Bom, a resposta curta é: não estamos falando de troco de café. Para cuidados faciais, por exemplo, 33% gastam até R$ 500 por ano, enquanto 38% desembolsam entre R$ 500 e R$ 2 mil.
E não para por aí: metade dos que optam por injetáveis — e 45% dos adeptos de equipamentos high-tech — passa fácil da barreira dos R$ 2 mil por sessão.
Mesmo com valores altos — e isso sendo apontado como “pedra no caminho” por 44% —, o interesse por tratamentos e técnicas não desacelera. A exemplo disso, vemos as crescentes discussões sobre a Era Indetectável, termo usado para definir intervenções que rejuvenescem ou valorizam o rosto de maneira tão sutil que ninguém percebe o procedimento, como aconteceu com Demi Moore, Kris Jenner e Lindsay Lohan.
Também vale mencionar celebridades, como Kylie Jenner e Miley Cyrus, sendo elogiadas nas redes sociais por falarem abertamente sobre as suas escolhas de cirurgia plástica e tratamentos. As pessoas querem ouvir sobre isso e mais, levar o print para o consultório.
Foto: Elsa Hosk (Reprodução/Instagram)
toda naturalzinha
Mas aquele tempo de harmonização facial e padronização dos rostos parece ter ficado no passado. 87% querem resultados naturais, ainda que 62% temam não alcançar o efeito ideal.
No fim das contas, embarcar nessa onda dos procedimentos estéticos em alta pode, sim, entregar uma pele firme, um tom uniforme e aquele glow tão desejado, mas vale sempre se perguntar antes: o que realmente faz sentido pra mim? Afinal, não estamos aqui para demonizar a prática e nem incentivá-la de olhos fechados, mas instigar a reflexão sobre a origem desse desejo e buscar o seu dermatologista de confiança antes de se aventurar por aí. Saúde em primeiro lugar.
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Fonte: Steal the Look
