Rossi adia assembleia que iria discutir suposta irregularidade de ex-CEO e filhos de fundador | Empresas

A administração da Rossi, em recuperação judicial, decidiu adiar a assembleia geral extraordinária (AGE) que seria realizada na segunda-feira (10) e discutiria supostas irregularidades dos irmãos João Paulo e Renata Rossi, filhos do empresário João Rossi, fundador do grupo, e o ex-CEO Fernando Miziara.

Em fato relevante divulgado hoje, o comando da Rossi diz que na última sexta-feira (07) recebeu da Kroll, consultoria independente de investigação empresarial contratada para ajudar nas investigações, um relatório preliminar “confirmando e complementando os fatos e evidências sobre uma série de irregularidades e inconsistências adicionais àquelas já identificadas”.

Como o relatório final deverá ser recebido e poderá ser publicamente disponibilizado até o dia 18 de março, a empresa remarcou a assembleia para o dia 09 de abril. A proposta da administração será reapresentada após o recebimento do relatório da Kroll com a inclusão dos novos fatos.

A alegação é de que João Paulo, Renata e Miziara terem recebido pagamentos além dos limites aprovados em assembleia geral ordinária (AGO). A administração propõe aos acionistas a abertura de uma ação de responsabilidade civil contra eles e a substituição de João Paulo e Renata, que são conselheiros, por membros independentes.

No comunicado, a Rossi informa ainda que no dia 6 de março o Ministério Público do Estado de São Paulo determinou a instauração de inquérito policial para apurar a conduta dos três nomes envolvidos no caso, “que podem vir a constituir ilícitos de natureza criminal”, conforme a notícia crime apresentada pela companhia em 28 de fevereiro.

Fonte: Valor

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