Segunda maior obra do muralista Eduardo Kobra é inaugurada em Curitiba

Moinho Anaconda: Pintura Kobra (Franklin de Freitas)

Foi inaugurado no fim da tarde desta terça-feira (18) o mural “Ciclos”, do muralista brasileiro Eduardo Kobra. A obra mede 5 mil metros quadrados e envolve um conjunto de 10 enormes silos do Moinho Anaconda, tradicional fabricante de farinhas presente na capital paranaense. Esta é a segunda maior obra da carreira de Kobra. A maior é um mural localizado às margens da Rodovia Castelo Branco, na Grande São Paulo, com 5,8 mil metros quadrados.

Na obra, o artista buscou valorizar o mais universal dos alimentos e, ao mesmo tempo, realçar a importância de todos os trabalhadores envolvidos no processo de sua produção, do cultivo do trigo à fabricação do pão.

O projeto é uma iniciativa do Moinho Anaconda, empresa do setor de alimentos, que abriu suas portas e convidou o artista para produzir a obra em suas instalações da unidade de Curitiba, no bairro Jardim Botânico, pertencente à empresa desde 1957. Esta é a primeira obra do artista na capital paranaense. “Isto me enche de orgulho, porque sei da importância dessa cidade e também do valor dos artistas da street art local, a quem respeito muito”, afirma.
“Busquei destacar o caminho que faz com que o pão chegue à mesa das pessoas”, comenta Kobra.
“Ilustrei o trigo que é transformado em pão, mas também quis valorizar o trabalhador, aquele que cultiva a matéria-prima, aquele que trabalha na fábrica de farinha, aquele que faz o pão”, diz o artista. “E devemos nos lembrar de todo o simbolismo do pão para a humanidade: é praticamente sinônimo de alimento e, como vemos na Bíblia, está ligado às ideias de partilha, de comunidade, de fraternidade.”
Nesse espaço diferenciado, Kobra ilustrou as três fases principais que simbolizam a transformação do cereal em icônico alimento. Na primeira imagem, calejadas mãos trabalham na colheita do trigo. Na segunda, é mostrada a farinha manuseada e transformada em massa para o pão. Por fim, a cena final exalta o pão já assado em um gesto de oferecimento.
“Este projeto, que muito nos honra, inaugura as comemorações pelos 75 anos da empresa, a serem celebrados em 2026”, comenta Isa Telles, Gerente de Marketing e Trade do Moinho Anaconda.
Ao longo dos anos, o Moinho Anaconda se consolidou como um nome de confiança na indústria de farinhas, sempre inovando em seus processos e garantindo a qualidade de seus produtos. Sua localização estratégica no coração de Curitiba contribui para a conexão com os principais centros de distribuição e acesso facilitado a fornecedores e clientes.
“Este é um presente nosso para essa cidade que há tantas décadas nos acolhe de braços abertos. Curitiba é um lugar onde arte e cultura são muito valorizadas e estamos muito felizes com o resultado do projeto. Esperamos que passe a fazer parte da paisagem da cidade”, diz Vicente Setta, Diretor da Unidade de Curitiba do Moinho Anaconda.

Não é a primeira vez que Kobra empresta seu talento para ressaltar um processo produtivo de alimentos. Na sua maior obra, por exemplo, que desde 2017 detém o recorde de maior mural do mundo segundo o Guinness, ele exaltou o cacau e a produção do chocolate — o trabalho fica às margens da Rodovia Castelo Branco, na Região Metropolitana de São Paulo, e mede 5,8 mil metros quadrados.

Mais recentemente, no ano passado, ele executou na cidade de São Paulo um mural chamado de ‘A Arte da Lavoura’, por meio do qual expressou um carinho e uma gratidão especial àqueles que se dedicam à agricultura, garantindo a produção de alimentos.

“É com grande satisfação que o Moinho Anaconda apresenta um artista de tamanha expertise e renome internacional para esta iniciativa, uma homenagem à cidade que nos acolhe com tanto carinho há décadas”, diz Maximiliano Piermartiri, Diretor-Presidente do Moinho Anaconda.

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Fonte:Bem Paraná

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