Além disso, a ministra disse que o governo ou país que não vê as tarifas recíprocas com preocupação, não entende o que está se passando na nova ordem mundial que os Estados Unidos querem implantar. Apesar disso, ela avalia que o Brasil tem maturidade para lidar com a questão. “O Brasil tem diplomacia, tem um vice-presidente que é ministro de Indústria e Comércio absolutamente equilibrado e com uma turma muito competente, além dele próprio, para levar essa agenda adiante em nome do governo do presidente Lula”, disse, em evento de 60 anos do Banco Central.
Caso as tarifas se confirmem hoje, a ministra diz que a diversidade econômica brasileira pode equilibrar o jogo inflacionário. “Hoje, só no agronegócio, você tem tanta diversidade: milho, etanol, etanol de segunda geração, hidrogênio verde. Na parte da agroindústria, [temos] um avanço muito grande, um exemplo é a questão da celulose, entre outras coisas. A energia é uma das mais limpas do mundo. Então, isso tudo pesa positivamente a favor do Brasil”, disse.
Fonte: Valor
