O presidente dos EUA, Donald Trump, disse a repórteres na Casa Branca nesta quarta-feira que qualquer redução nas tarifas impostas à China dependerá das ações dos líderes de Pequim. “Dependerá da China o tempo que demorará para que as tarifas sejam reduzidas”, afirmou o presidente americano, insistindo na tese de que cabe ao governo chinês procurar as autoridades de Washington para se chegue a um acordo comercial e as tarifas caiam.
Trump também disse aos repórteres que “em duas ou três semanas” estarão definidas as tarifas a serem impostas à China. Mais cedo, Trump já afirmou que as tarifas à China “não seriam de 145%, mas também não seriam zeradas”.
Hoje mais cedo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que “não haverá redução unilateral de tarifas contra a China” por parte do governo dos Estados Unidos.
Ela fez coro com o Secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, para haver uma redução de tarifas de ambos os lados, o que abriria o caminho para uma negociação entre Washington e Pequim.
No encontro com jornalistas, à tarde, Trump disse também que “um acordo sobre comércio com o Canadá está próximo”.
Antes, o jornal britânico “Financial Times” informou que o governo Trump poderia isentar as autopeças das tarifas já impostas à importação de carros.
Segundo o jornal a medida isentaria peças automotivas das taxas de 20% impostas por Trump a importações da China em razão da crise do fentanil, bem como das tarifas de 25% sobre aço e alumínio, segundo o “FT”.
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Fonte: Valor